Indicados para diretorias do BC não serão bancada de oposição a Campos Neto, diz Haddad

"Não acredito em formação de placar no Banco Central ... A maior parte dos diretores são de carreira", disse o ministro.

Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), concede entrevista coletiva sobre a pauta dos combustíveis (Foto: Washington Costa/MF)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), concede entrevista coletiva sobre a pauta dos combustíveis (Foto: Washington Costa/MF)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou nesta sexta-feira, 26, que as indicações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para as diretorias do Banco Central (BC) não têm como objetivo construir uma bancada pró-governo no Comitê de Política Monetária (Copom).

“Essa contabilidade de votos não existe na minha cabeça, e nem na deles”, comentou o ministro em entrevista à GloboNews, acrescentando que Gabriel Galípolo e Ailton Aquino, indicados, respectivamente, às Diretorias de Política Monetária e de Fiscalização, não serão “bancada de oposição” ao presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Haddad frisou que não existe a hipótese de o Banco Central funcionar como se fosse o Congresso, com bancadas de oposição e de situação.

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“Não acredito em formação de placar no Banco Central … A maior parte dos diretores são de carreira”, disse o ministro.

Ele voltou a dizer que o nome de Galípolo foi mencionado, antes da indicação, pelo próprio Campos Neto. “Nós já tínhamos entrevistado várias pessoas para o BC, mas achei que um ‘parça’ Galípolo geraria mais aproximação”, assinalou.