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O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julga na próxima quarta-feira, 7, a venda da refinaria da Petrobras no Ceará, Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste), para a Grepar Participações.
Líder na produção de asfalto no País, a unidade utiliza o petróleo pesado produzido no Espírito Santo e no Ceará, com capacidade de processar 8 mil barris por dia.
O negócio foi fechado com a Grepar há cerca de um ano, por US$ 34 milhões, com pagamento de US$ 3,4 milhões à vista.
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Houve porém um pedido de revisão da venda por parte das empresas concorrentes, que se sentiram afetadas pela decisão, como a Asfaltos Nordeste, e recorreram ao Cade.
A Lubnor integra a lista de oito refinarias que a Petrobras se dispôs a vender no governo Bolsonaro para evitar processos de concentração de mercado.
Ao assumir a presidência da Petrobras, em janeiro, Jean Paul Prates anunciou a suspensão do processo de venda das refinarias que não tinham contrato assinado.
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Se o Cade concordar com a venda, esta será a quarta refinaria vendida pela estatal. No governo Bolsonaro, foram vendidas a Refinaria Landulpho Alves (atual Refinaria de Mataripe), na Bahia; a Refinaria Isaac Sabbá (Remam), no Amazonas; e a SIX, de produção através do xisto, no Paraná.
A atual gestão da Petrobras já anunciou que pretende expandir o refino da companhia, com modernização das atuais unidades e construção de novas biorrefinarias.
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