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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma redução de até 14,42% nas tarifas da Enel São Paulo (antiga Eletropaulo), da Energisa Tocantins, subsidiária da Energisa (ENGI11), e da Cocel, que atua no Paraná.
A medida vai beneficiar mais de 8,3 milhões de unidades consumidoras nos três estados. São 18 milhões de pessoas apenas na região metropolitana de São Paulo, pois uma unidade pode atender a várias pessoas ou a um comércio ou empresa, por exemplo.
As novas tarifas foram aprovadas na terça-feira (27) e entram em vigor na terça-feira (4) em São Paulo e no Tocantins e amanhã, quinta-feira (29), no Paraná.
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Enel Distribuição São Paulo: a redução média será de 2,24% nas contas de luz da Enel SP, a segunda maior distribuidora de energia elétrica do Brasil. Ela atende a 7,7 milhões de unidades consumidoras em 24 cidades da região metropolitana de São Paulo (incluindo a capital paulista).
O reajuste será diferente para cada classe de consumidores: a redução média será de 6,10% para a alta tensão (como as indústrias) e de 0,97% para a baixa tensão (sendo -0,91% para os consumidores residenciais, que fazem parte do grupo).
A Aneel considerou no cálculo duas medidas que contribuíram para diminuir o reajuste (em -8,56%): o ressarcimento de créditos de PIS/Cofins, que teve um efeito de -8,18%, e o do repasse de recursos da Eletrobras (ELET3;ELET6) para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que foi de -0,26%.
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Energisa Tocantins: a redução média será de 0,31% para os clientes da Energisa Tocantins (ETO), distribuidora que atende a 657 mil unidades consumidoras de energia no estado.
O desconto na tarifa também será diferente para cada tipo de consumidor: -0,76% para a alta tensão e -0,19% para a baixa tensão (sendo -0,70% para os consumidores residenciais, que fazem parte do grupo).
A agência diz que as medidas adotadas para a mitigação do reajuste tiveram um impacto de -6,89% na conta de luz, sendo que os créditos tributários de PIS/Cofins foram responsáveis por -6,55%.
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Cocel (Paraná): a redução média será de 3,89% para os clientes da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel), que fornece energia elétrica a 57,1 mil unidades consumidoras em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.
O desconto na tarifa vai beneficiar apenas a alta tensão (-14,42%), pois para a baixa tensão a conta de luz vai aumentar (em 3,70%, em média). Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 3,45%.
Reajuste em 2024
Ricardo Tili, diretor da Aneel e relator do processo de revisão tarifária da Energisa Tocantins, alertou que o reajuste negativo não só não deve se repetir no próximo ano, como as tarifas devem subir dois dígitos:
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“Vou fazer alerta de que ano que vem a tendência é um reajuste acima da média por conta do componente tarifário. O reajuste do ano que vem já começa com uma correção de 10%, já preocupa”, afirmou Tili.
(Com Estadão Conteúdo)