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Os empregadores dos Estados Unidos anunciaram 40.709 cortes de empregos em junho, uma queda de 49% ante os 80.089 desligamentos comunicados em maio, mas 25% mais altos que os observados em junho de 2022. Os dados são do relatório divulgado nesta quinta-feira (6) pela empresa global de recolocação e negócios e coaching executivo Challenger, Gray & Christmas.
Apesar da queda, o total de junho marcou a sexta vez neste ano em que os cortes foram maiores do que no mês correspondente do ano anterior.
No acumulado do ano, os empregadores anunciaram 458.209 cortes até agora, um aumento de 244% em relação aos 133.211 cortes anunciados até junho de 2022. É o maior total para um primeiro semestre desde 2020, quando 1,585 milhão de desligamentos foram registrados.
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Com exceção de 2020, é o maior total de janeiro a junho desde 2009, quando foram anunciados 896.675 cortes de empregos.
Segundo Andrew Challenger, especialista em trabalho e vice-presidente sênior da Challenger, a queda nos cortes não é incomum nos meses de verão. “Na verdade, junho é historicamente o mês mais lento em média para esses anúncios. Também é possível que as profundas perdas de empregos previstas devido à inflação e às taxas de juros não aconteçam, principalmente porque o Fed manteve as taxas”, afirmou.
O setor de tecnologia está liderando os anúncios de cortes de empregos este ano, com 141.516 anúncios, um aumento de 2.353% em relação aos 5.769 cortes anunciados no mesmo período do ano passado. Esse é considerado o segundo maior total para o setor de todos os tempos, perdendo apenas para 2001.