Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 1,18 bilhão em junho

Títulos do Tesouro Selic e de médio prazo seguem como os mais procurados por investidores

Leonardo Guimarães

(Getty Images)
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O Tesouro Direto teve emissão líquida de R$ 1,18 bilhão em junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (20) pela Secretaria do Tesouro Nacional. O saldo é resultado de 6.605 operações no mês passado.

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 60,5% das operações de investimento no mês. No geral, o valor médio por operação foi de R$ 6.299,28.

Os títulos indexados à taxa Selic seguem como favoritos dos investidores, sendo responsáveis por 62,1% das vendas no período (R$ 2,37 bilhões). Já os papéis indexados à inflação – Tesouro IPCA+, Tesour IPCA+ com Juros Semestrais e Tesouro RendA+ – somaram R$ 960,6 milhões e corresponderam a 25,2% das vendas, enquanto os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 485,9 milhões em vendas, ou 12,7% do total.

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O RendA+, que passou a ser negociado no início deste ano, foi responsável por 3,4% das vendas, com volume de R$ 131 milhões.

A maior parcela das vendas (46,8%) se concentrou nos papéis com vencimento entre cinco e dez anos. Prazos mais curtos, de um a cinco anos, representaram 35,7% das vendas, enquanto 17,4% das vendas se concentraram em títulos com vencimento acima de 10 anos.

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Base de investidores cresce

O número de investidores ativos – com dinheiro aplicado no Tesouro Direto – chegou a 2.246.777, um crescimento de 36.120 investidores.

Já o número de investidores cadastrados no programa aumentou em 333.795, crescimento de 26,6% em relação a junho de 2022, atingindo a marca de 24.667.650 pessoas.

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