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A Boa Vista (BOAS3), cujo último dia de negociação na B3 foi 7 de agosto após a compra pela americana Equifax, registrou baixa de 38% no lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 94,5 milhões para R$ 58,6 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 91 milhões, queda anual de 24,5%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 9,5 p.p. (pontos percentuais), para 44,2%.
A Boa Vista explica que a queda do Ebitda é “resultado da desaceleração do crescimento de receita e aumento de custos e despesas recorrentes no período”.
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A receita líquida somou R$ 205,8 milhões no segundo trimestre deste ano, uma retração de 8,4% na comparação com igual etapa de 2022.
As receitas de Serviços de Recuperação totalizaram R$34,8 milhões, 5,2% acima do 1T23 e em linha com o 2T22.
As despesas gerais e administrativas somaram R$ 55,7 milhões no 2T23, um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período de 2022.
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As despesas de vendas no 2T23 totalizaram R$ 21,8 milhões, um aumento de 13,6% em relação ao 2T22, resultado de maiores gastos de pessoal devido ao aumento de remuneração e encargos, por conta de dissídio coletivo aplicado em agosto de 2022.
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 30,2 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 4,2% sobre os ganhos financeiros da mesma etapa de 2022.
Em 30 de junho de 2023, o caixa líquido da companhia era de R$ 1,133 bilhão, uma redução de 5% na comparação com a mesma etapa de 2022.