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O Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quarta-feira (23) o desembolso de US$ 7,5 bilhões de dólares para a Argentina referentes à quinta e a sexta revisões do programa de ajuda financeira, conforme revelaram em Washington autoridades do governo. Os recursos chegarão ainda hoje ao país e farão parte das reservas deprimidas do Banco Central.
O ministro da Economia e candidato à presidência, Sergio Massa, disse ao site Infobae que esse “é um passo muito importante na administração da hipoteca que Macri (o ex-presidente Mauricio Macri) deixou à Argentina”.
O conselho do Fundo se reuniu nesta manhã para dar luz verde à quinta e sexta revisões do programa e para divulgar o valor, que a Ministério descreveu como o segundo maior desembolso da história do FMI. Massa tem reunião agendada nesta tarde com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.
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O jornal Clarín lembra que os técnicos do governo e do Fundo estão desde abril negociando uma revisão do programa, necessário devido ao impacto da seca às contas públicas. Só no dia 28 de julho esses os técnicos submeteram um relatório à diretoria executiva que, após as férias de verão no início de agosto, se reuniu para aprová-lo.
Entre as contrapartidas para um novo acordo, o Fundo exigiu uma desvalorização do peso, cumprida pelo governo logo após a realização das prévias eleitorais (PASO), na semana passada, na qual saiu vitorioso candidato de oposição libertário Javier Milei. Segundo afirmações de Massa, o Fundo pediu uma desvalorização de 60%, mas cedeu nas negociações e aceitou os 22% anunciados pelo governo..
A próxima revisão (a sétima do acordo) acontecerá em novembro, quando o Fundo deverá desembolsar mais US$ 2,5 bilhões. Mas isso vai depender de a Argentina cumprir as metas acordadas.
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Nesse meio tempo acontecerá o primeiro turno das eleições presidenciais, marcadas para 2 de outubro. Caso nenhum dos candidatos atinja os 45% de votos válidos, haverá um segundo turno, em 19 de novembro.