Smart Fit (SMFT3): BofA inicia cobertura com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 29

Potencial da indústria fitness, diferenciais competitivos e valuation atrativo foram citados como justificativa

Equipe InfoMoney

Smartfit
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O Bank of America, em relatório divulgado nesta terça-feira (5), iniciou cobertura das ações ordinárias da rede de academias Smart Fit (SMFT3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 29, upside de 33% frente aos R$ 21,81 do fechamento da véspera.

Por volta das 15h, os papéis ordinários caíam 2,93%, a R$ 21,16.

Para o BofA, a empresa tem potencial de chegar a dobrar a sua fatia de mercado no intervalo dos próximos cinco a dez anos – isso em uma indústria também com o potencial de dobrar de tamanho, dado o ganho de força da mentalidade que exercício físico é algo importante.

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A Smart Fit, segundo o time de analistas, opera de maneira disruptiva, com alto valor e academias baratas na América Latina. Ela tem 13,1% do seu mercado e é 7,6 vezes maior do que o segundo colocado. Isso abre espaço para ela se consolidar.

“Sua escala libera vantagens em aquisições, compra de imóveis, publicidade, aquisição de clientes, produtos, sistemas e desenvolvimento de tecnologia. Isso resulta em fortes vantagens competitivas”, diz o time do BofA, chefiado por Robert Ford Aguilar.

Fora isso, o banco americano também vê a Smart Fit atuando com retorno considerável.

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“Estimamos que o ROIC [retorno de capital investido] médio de uma loja da SmartFit seja de 24%, permitindo que ela se expanda para locais marginais, atraia franqueados, resista melhor às recessões e construa densidades que resultam em efeitos de rede que reavaliam as concentrações dos seus pontos”, mencionam.

Por fim, está o atual valuation. “Nossa avaliação é baseada em um múltiplo de 21x os ganhos por ação e os seus crescimentos, comparação modesta ante os seus pares globais, mas para alocar os possíveis riscos fiscais”, fecham.