Vendas no varejo crescem 0,7% em julho, diz IBGE, acima do esperado

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas recuou 0,3%

Roberto de Lira

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O volume de vendas do comércio varejista no Brasil cresceu 0,7% em julho em relação a junho, após ter crescido 0,1% um mês antes (número revisado), segundo dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com julho de 2022, foi registrada alta de 2,4% e, nos últimos 12 meses, o avanço do varejo é de 1,6%.

O dado de julho ficou acima da estimativa do mercado, que era de uma alta mensal de 0,3%. A projeção anual era de 1,8%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas de julho recuou 0,3% frente a junho, na série com ajuste sazonal. O índice de média móvel trimestral para o varejo ampliado foi de 0,2%.

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Frente a julho de 2022, o varejo ampliado cresceu 6,6%. O acumulado no ano foi de 4,3%, e o acumulado em 12 meses foi a 2,3%.

Em julho, o comércio varejista do país estava 2,2% abaixo do nível recorde da série, que aconteceu em outubro de 2020.

O volume de vendas das atividades do comércio varejista mostrou equilíbrio entre taxas negativas e positivas, na passagem de junho para julho de 2023, na série com ajuste sazonal.

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Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (11,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%) tiveram resultados no campo positivo. J

á em Tecidos, vestuário e calçados (-2,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%), Móveis e eletrodomésticos (-0,9%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%) houve variações negativas.

No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças tiveram queda de 6,2% e Material de construção teve variação de 0,3%.

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Comparação anual

Em relação a julho de 2022, houve altas em cinco das oito atividades pesquisada: Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (6,9%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,5%), Móveis e eletrodomésticos (3,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,0%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,6%).

Os três setores que apresentaram recuo foram Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-4,9%) e Combustíveis e lubrificantes (-2,8%).

No comércio varejista ampliado, tanto o setor de Veículos e motos, partes e peças, quanto de Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram expansão: 9,8% e 19,6% respectivamente. Já Material de construção variou -0,3% nesta comparação.

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Regiões

Em julho, houve resultados positivos em 14 das 27 unidades federativas (UFs), com destaque para Espírito Santo (3,3%), Paraíba (2,4%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Pressionando negativamente, os destaques foram Acre (-2,1%), Alagoas (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-1,3%). Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram estabilidade (0,0%).

No comércio varejista ampliado, houve quedas em 17 das 27 UFs, com destaque para: Pará (-6,7%), Tocantins (-4,8%) e Rondônia (-4,5%). No campo positivo figuram 10 regiões, com destaque para Paraíba (4,9%), Espírito Santo (4,0%) e Rio Grande do Sul (3,9%).

Ante julho de 2022, as vendas no comércio varejista tiveram alta em 21 das 27 UFs, com destaque para: Tocantins (14,6%), Ceará (12,3%) e Maranhão (11,0%). As quedas mais intensas foram em Rondônia (-1,6%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Mato Grosso (-0,6%).

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Já no comércio varejista ampliado, houve crescimento em 24 UFs, com destaque para: Bahia (28,6%), Maranhão (26,5%) e Ceará (24,5%). Apenas Mato Grosso do Sul (-12,2%), Roraima (-2,2%) e Goiás (-1,8%) obtiveram resultados negativos.

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