Shein anuncia que vai arcar com custos extras do ICMS sobre compras de até US$ 50

Companhia integra programa Remessa Conforme

Equipe InfoMoney

Segundo relatório do Itaú BBA, vendas da Shein desaceleram nos dois primeiros meses de 2023. Foto: Divulgação/Shein
Segundo relatório do Itaú BBA, vendas da Shein desaceleram nos dois primeiros meses de 2023. Foto: Divulgação/Shein

Publicidade

A Shein informou que passará a subsidiar 100% da carga tributária relacionada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para todas as compras de até US$ 50 feitas no site.

Na última quinta (14), o governo federal certificou a empresa como participante do programa de benefício fiscal Remessa Conforme, que isenta as compras feitas no site e enviadas do exterior ao Brasil do pagamento de imposto de importação, com a contrapartida do recolhimento de impostos estaduais (ICMS com alíquota de 17%).

Segundo posicionamento enviado na terça-feira (19) pela companhia à imprensa, para atender a todos os requisitos técnicos para a certificação, a Shein realizou adequações em suas plataformas (aplicativo e site).

Continua depois da publicidade

“Para os consumidores que realizam compras pelo site, as mudanças acontecem automaticamente. Para aqueles que preferem utilizar o app, é recomendável a atualização do app para uma melhor experiência de compra“, informou a empresa.

A Shein explicou ainda que, partir dessas mudanças, os consumidores, no momento do checkout (finalização) da compra, conseguirão visualizar os valores do produto e do ICMS.

A empresa disse que sua decisão de subsidiar o ICMS nas compras até US$ 50 é mais um movimento “para zelar pelos interesses de seus consumidores brasileiros” e que a adesão ao Remessa Conforme “garante a otimização do desembaraço aduaneiro, fazendo com que os pacotes sejam entregues mais rapidamente aos consumidores brasileiros”, e que “seguirá totalmente comprometida com o plano de conformidade e em diálogo constante com o governo para que possa contribuir com o aprimoramento do programa”.

Continua depois da publicidade