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Em meio ao conflito no Oriente Médio, investidores voltam as atenções para a situação da indústria de tecnologia de Israel, setor que mais cresce nas últimas décadas e que hoje é responsável por quase 15% do PIB do país. Segundo afirmam fontes à agência Reuters, as empresas já estão se preparando para fortalecer a segurança, mas veem o risco de ter de lidar com interrupções de produção, após homens armados do Hamas de Gaza matarem centenas de israelenses e sequestrarem um número desconhecido de outros.
Segundo dados do Escritório Central de Estatísticas de Israel (CBS), o setor de tecnologia é responsável por 14% dos empregos no país. Uma fonte da fabricante de chips Intel, a maior empregadora e exportadora privada local, afirmou à agência que a companhia está “monitorando de perto a situação em Israel e tomando providências para salvaguardar e dar apoio aos trabalhadores”. A fonte não informou se a produção de chips foi afetada pela situação.
A bolsa de valores e os títulos de Israel caíram, e muitos negócios estavam fechados no domingo após o ataque surpresa palestino.
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O ambiente incerto pode gerar, na visão de Jack Ablin, chefe de investimentos e e sócio fundador do Cresset Wealth Advisors, uma mudança na dinâmica do fluxo de recursos , caso os conflitos avancem e haja a convocação de funcionários das companhias de tecnologia como reservistas militares.
O setor de tecnologia de Israel já vinha lidando com uma desaceleração em 2023, exacerbada pelos conflitos políticos internos e protestos. Com isso, e atraídos pelos grandes investidores e pelas políticas pró-negócios dos Estados Unidos, um crescente número de startups israelenses têm buscado registro e se estabelecido em território norte-americano.