CPMI do 8 de janeiro votará relatório final na próxima semana; veja cronograma

O presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou a leitura do relatório final na próxima terça e a votação no dia seguinte

Agência Senado

Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional na cidade de Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023 (Foto: MATHEUS W ALVES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Manifestantes bolsonaristas invadem o Congresso Nacional na cidade de Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023 (Foto: MATHEUS W ALVES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

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O presidente da CMPI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou para a próxima terça-feira (17) a leitura do relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e, para o dia seguinte, a votação do texto.

Na sessão da terça, que começará às 9h, também serão apresentados os votos em separado dos parlamentares de oposição. Como é certo que haverá pedido de vistas, já há um acordo para que a votação do relatório final ocorra no dia seguinte.

A CPMI foi instaurada em maio e colheu 20 depoimentos. Compareceram ao colegiado, entre outras pessoas, os generais Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), e Gonçalves Dias, que comandava o GSI no dia dos ataques às sedes dos três Poderes, no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Os coroneis Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Jean Lawand, que apareceu em troca de mensagens telefônicas com Cid defendendo intervenção militar após as eleições de 2022, também estiveram na CPMI, além de nomes que integraram a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a quem cabia a segurança do local, como os coronéis Jaime Naime e Fabio Vieira.

A CPMI também ouviu Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o hacker Walter Delgatti, além de George Washington e Wellington Macedo, condenados por planejarem a explosão de um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília no final de 2022.