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ESTOCOLMO (Reuters) – A gigante do streaming de música Spotify anunciou nesta segunda-feira (4) que demitirá cerca de 1.500 funcionários, ou 17% de seu quadro de pessoal, para reduzir custos, depois de cortar 600 pessoas de sua equipe em janeiro e mais 200 em junho.
Em uma carta aos funcionários, o presidente-executivo da Spotify, Daniel Ek, disse que a empresa contratou mais em 2020 e 2021 devido ao menor custo de capital e, embora sua produção tenha aumentado, grande parte dela estava ligada a ter mais recursos.
A Spotify investiu mais de 1 bilhão de dólares para desenvolver seu negócio de podcast, contratou celebridades como Kim Kardashian, Príncipe Harry e Meghan Markle, e expandiu sua presença no mercado na maioria dos países do mundo para alcançar 1 bilhão de usuários até 2030. Atualmente, a empresa tem 601 milhões de usuários, contra 345 milhões no final de 2020.
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No terceiro trimestre, a empresa teve lucro, auxiliada por aumentos de preços em seus serviços de streaming e crescimento de assinantes em todas as regiões, e previu que o número de ouvintes mensais chegará a 601 milhões no quarto trimestre.
“De acordo com a maioria dos indicadores, fomos mais produtivos, mas menos eficientes. Precisamos ser ambos”, disse Ek.
A Spotify começará a informar os funcionários afetados pelos cortes nesta segunda-feira. Os trabalhadores receberão cerca de cinco meses de indenização, férias e cobertura de saúde durante o período de demissão.
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“Debatemos a possibilidade de fazer reduções menores ao longo de 2024 e 2025”, disse Ek. “No entanto, considerando a lacuna entre nosso estado de meta financeira e nossos custos operacionais atuais, decidi que uma ação substancial para reduzir nossos custos era a melhor opção para atingir nossos objetivos.”