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Por mais duras que sejam as decisões que um líder tenha de tomar, o tempo é um fator crítico. Se ele demorar, poderá destruir não apenas sua carreira e reputação, mas também a empresa. Um gestor que é lento gera dúvidas, incertezas e insegurança. O fato é que liderar exige timing e, em períodos de crise, a decisão somente é certa dentro de um intervalo de tempo. Após, pode ser irrelevante.
Portanto, saber o tempo certo de decidir é tão importante quanto a decisão em si. E é determinante para a solução ou agravamento do problema. Por exemplo, um gerente que, em meio a uma grave crise, posterga a dura e difícil decisão de demitir parte de seus funcionários pode provocar a falência da empresa e fazer com que seus trabalhadores sejam demitidos sem direitos, o que chega a ser mais terrível que a própria demissão.
Por isso é que um líder deve ter maturidade e preparar-se continuamente para quando tiver de enfrentar períodos difíceis. Em geral, gerentes que atravessaram muitos anos em uma empresa em expansão e que não se preocuparam com o autodesenvolvimento acabam por negligenciar as competências necessárias para lidar com crises. Análise de cenários, gestão de conflitos e comunicação assertiva estão entre elas.
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Por mais terríveis que sejam, os momentos de contração econômica devem ser vistos como oportunidades de aprendizado, para ser utilizado no futuro e compartilhado com novas lideranças.
Crises e momentos difíceis fazem parte da vida, mas não são a vida. Após tempestades, há muito mais esperando por nós que um céu ensolarado. Mas, para encontrá-lo, devemos enfrentar as turbulências com energia, esperança e sabedoria para construir algo aprimorado a cada novo futuro.
Vamos em frente!