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Quando o gerente não observa as consequências de seu comportamento como líder, corre o risco de construir um time de pessoas resignadas com ele e cínicas em suas conversas. A consequência é o baixo desempenho das operações, desmotivação, clima organizacional negativo, estresse e sobrecarga de trabalho para o próprio gerente.
Isso acontece principalmente com o gestor que não reflete de maneira profunda a respeito de si mesmo e não ouve autenticamente as pessoas ao seu redor.
Por esse motivo, todo líder deve ser um ouvinte atento e reflexivo, antes de agir. E temos muitos líderes nas organizações que estão em um voo cego, agindo sem pensar e causando o infortúnio de pessoas e das próprias empresas. Isso sem falar naqueles que provocam o fracasso na vida pessoal também.
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Somos frutos de uma cultura, mas também agentes de sua mudança. Uma primeira ação, para o gestor refletir sobre seu comportamento, é pedir feedback a seus liderados e pares. Ouvir o que falam e, especialmente, o que não falam: as entrelinhas, as mensagens subliminares e a postura do funcionário ao conversar. Tudo isso pode representar medo do gestor e resignação com seu comportamento.
O gerente deve pensar sobre como as pessoas se sentem na sua presença, ouvindo suas palavras e a forma como as pronuncia. A qualidade de vida do próprio gestor e das pessoas no ambiente de trabalho depende diretamente da qualidade dos diálogos. Que podem ser relevantes, marcantes e inspiradores. Ou irrelevantes, sem propósito e desmoralizadores.
Um gerente tem muito mais a oferecer a seus funcionários para motivá-los do que os benefícios oferecidos pela empresa. E, em um momento de crise como o atual, ele deve saber ser uma fonte inabalável de confiança na capacidade de todos de enfrentar as dificuldades e vencê-las.
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Se você é líder de pessoas, seja o gerente que você gostaria de ter.
Trabalhar não precisa ser um sofrimento. Nem para o líder, nem para os liderados.
Vamos em frente!