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SÃO PAULO – O Conselho Curador do FGTS anunciou na tarde desta terça-feira (13) que vai aumentar os subsídios para o setor de habitação em R$ 500 milhões, montante a ser utilizado somente na contratação na faixa 2 do Minha Casa Minha Vida.
Essa é a faixa que tem maior velocidade de venda e se aplica a famílias cuja renda bruta é de até R$ 4 mil ao mês.
Agora, o total em subsídios disponíveis chega a R$ 1,5 bilhão, frente a R$ 7 bilhões disponíveis para emprestar.
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Essa é uma boa notícia para a construtora MRV, que, em comunicado ao mercado, afirmou ver potencial de vendas (VGV) de R$ 2,9 bilhões e de 21 mil unidades com a aprovação da suplementação.
“Continuamos focados na nossa estratégia de atuação e expansão da atividade no segmento de baixa renda, e reforçamos nossa confiança na sustentabilidade do programa MCMV através da utilização dos recursos do FTGS”, acrescentou a companhia.
Ainda nesta terça-feira, a Caixa anunciou a suspensão das contratações do financiamento da faixa 1,5 do programa, em que se enquadram famílias com renda de até R$ 2.600 por mês, por falta de recursos. O banco estima que os financiamentos sejam retomados já em 2019.
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Segundo relatório do Itaú BBA desta quarta-feira (14), o presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Rubens Menin, disse que o MCMV “provavelmente passará por pequenos ajustes sob a nova administração pra tornar o financiamento do FGTS mais sustentável no longo prazo”. Tanto a suspensão da faixa 1,5 quanto o aumento de subsídios já se entram nessas mudanças.
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