Dicas para um Ano Novo à moda chinesa

Todo final de ano penso: festas no Brasil ou no exterior? Apesar da alta do dólar, ainda há grandes oportunidades lá fora. Especialmente na Ásia! Por isso, a partir desta sexta feira, embarco para a China, mais específicamente Xangai e Hong Kong, onde passo Natal e Ano novo. Já estive duas vezes no extremo oriente, em Beijing e Hong Kong... Mas é a primeira vez em Xangai!

Paulo Panayotis

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É noite de Ano Novo. Antes de sair do quarto do hotel, tomo uma boa taça de champanhe. “Bem, vou descer e confraternizar”, penso. Estou em Beijing, ou Pequim, para os puristas. O relógio marca quase meia noite. Neva muito lá fora. Quando a porta do elevador abre me preparo para encontrar gente comemorando, luzinhas coloridas, pessoas brindando. 

Decepção
A primeira coisa que vejo é um funcionário varrendo o enorme saguão. Saguão que, aliás, está na semi escuridão. Espanto. Surpresa. E aí cai a ficha. “Claro! Aqui não tem comemoração tradicional de Ano Novo”. Quer dizer, pelo menos não no mesmo período que é festejado no Ocidente. Afinal, estou na China! 
A decepção nunca me desanimou! Tanto que novamente me preparo para passar o final de ano no país mais populoso do mundo.

Expo 2010

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Há apenas cinco anos, Xangai sediou a maior e mais movimentada exposição universal da história. Nada menos que 73  milhões de pessoas de 190 países  visitaram os 5,28 quilômetros quadrados construídos especificamente para isso. Pura exibição de musculatura econômica. Mais! Ofereceu uma zona específica de melhores práticas de urbanismo sustentável. E, pela primeira vez na história, abriu espaço para a presença de cidades e não apenas países.  São Paulo e Porto Alegre estavam lá. Foram as únicas cidades brasileiras participantes. Na ala de países, só pavilhão do Brasil foi visitado por mais de dois milhões e meio de pessoas durante os seis meses de feira. 

Números chineses para o turismo

De acordo com a Bloomberg, a expo Xangai gerou, somente com turismo, mais de 80 bilhões de yuans,  cerca de 13 bilhões de dólares para o país. Cidades próximas foram beneficiadas diretamente. O país, como um todo, beneficiado indiretamente. 

Expo: valeu a pena?
Vou descobrir. Embarco nesta semana novamente para a China. Entre as metrópoles incluídas no roteiro: Xangai e Hong Kong. Duas potências chinesas que não param de se reinventar. Nas próximas semanas vou ver de perto o que aconteceu com a imensa e cara área construída especialmente para a expo em 2010. Será que ficou, a exemplo de nossas arenas no Brasil, esquecida? Abandonada? Ou os chineses aproveitaram tudo para outras atividades?De lá mandarei também novidades, dicas de gastronomia, atrações, hospedagens, etc. Detalhe: recentemente o Brasil se candidatou para sediar a Expo 2020. Perdeu a disputa para Dubai. Por que será?

Dicas e boas festas!

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Acompanhe este final de ano no extremo oriente aqui, no portal O Que Vi Pelo Mundo e nas redes sociais. Afinal, vou passar mais um Ano Novo na China… Mas desta vez sabendo que terei que aumentar as taças de champanhe na última noite do ano. Nada é perfeito…


Haibao, o mascote da expo Xangai 2010 | Crédito: Paulo Panayotis


Pavilhão Brasileiro na expo Xangai 2010: mais de dois milhões e meio de visitantes | Crédito: Paulo Panayotis

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Forbidden city, ou a cidade proibida em Beijing, China | Crédito: Paulo Panayotis


A grande muralha da China, próximo a Beijing | Crédito: Paulo Panayotis

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