Wells Fargo pode adquirir Wachovia, mas ceder parte menor ao Citi

Segundo agência internacional, bancos podem entrar em acordo com o apoio de reguladores, evitando disputa judicial

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SÃO PAULO – No processo de consolidação do setor financeiro disparado pela crise do subprime, uma disputa tem chamado a atenção do mercado. Brigando pela aquisição do Wachovia, Citigroup e Wells Fargo podem chegar a acordo que concederá a maior parte dos ativos ao último.

As informações, não oficiais, foram reveladas pela agência Bloomberg, que afirma ser possível um acordo entre as duas demandantes, com apoio das autoridades reguladoras, que pretendem ver encerrada a disputa já estendida aos tribunais norte-americanos.

Possível acordo

O Citi reclama direitos sobre a aquisição das operações de banco comercial do insolvente Wachovia, em função de proposta prévia de US$ 2,16 bilhões. No entanto, a preferência da companhia assediada recai sobre a proposta do Wells Fargo, que ofereceu cerca de US$ 15 bilhões por toda a empresa.

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Por meio de troca de ações, o acordo com o Wells Fargo poderia gerar cerca de US$ 6 por ação, número inferior aos US$ 7 por ação inicialmente estimados, mas ainda assim superior ao ganho de US$ 1 por ação na operação com o Citi, que ainda deixaria para trás uma empresa negociada em bolsa.

Citando fontes imersas nas negociações, a agência afirma que o Wells Fargo pode adquirir o controle do Wachovia e repassar as operações no nordeste dos EUA e um quarto dos depósitos – estimados no total em US$ 448 bilhões – para o Citi.