Publicidade
SÃO PAULO – Deputados e senadores se articulam para derrubar o texto da senadora Gleisi Hoffamnn que prevê aumentar a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) de 15% para 23%, segundo informou uma fonte à Bloomberg. No momento em que saiu a notícia, por volta das 11h20 (horário de Brasília), as ações dos bancos registraram um salto na Bolsa, com umas passando a operar no positivo. O movimento, no entanto, foi amenizado minutos depois. Neste momento, segundo cotadas das 11h40, os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 26,25, -0,34%), Bradesco (BBDC3, R$ 24,92, -1,11%; BBDC4, R$ 23,22, -0,81%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 18,36, -1,29%) registravam leve queda.
As mudanças no texto da Medida Provisória 675 propostas pela relatora, Gleisi Hoffmann, com elevação da alíquota causaram polêmica. Em meio às divergências, deputados e senadores estariam se articulando na comissão mista para incluir emenda ao relatório.
Segundo a fonte, a estratégia seria destacar essa emenda para votá-la separado na comissão mista, assim ela não iria para votação na Câmara com a alíquota original proposta pelo governo.
Continua depois da publicidade
Um congressista disse à Bloomberg que a senadora teria entendido o risco que o governo corre em não aprovar a MP a tempo e, por isso, deixaria ser vencida. Se ela não recuar, o governo corre o risco de não conseguir votar a MP, que caduca em setembro, disse uma pessoa à agência de notícias sob condição de anonimato. Pela MP original, a alíquota subiria para 20% em setembro, mas a proposta de Gleisi quer que ela suba para 23% em janeiro de 2016.