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SÃO PAULO – Os principais mercados globais apuram ganhos leves na tarde desta quinta-feira (13). Após o sinal mais otimista sobre a economia norte-americana dado na véspera pelo Fed, indicadores econômicos trazem más notícias. Contudo, na Europa sobram referências positivas e o plano corporativo ajuda. Neste contexto, o Ibovespa sobe 0,39%, com os investidores avaliando a continuidade da temporada doméstica de resultados.
Pela manhã, o noticiário recebeu os números do Banco do Brasil (BBAS3), cujo lucro líquido atingiu R$ 2,34 bilhões no segundo trimestre do ano, correspondendo a um crescimento de 42,8% ante o registrado no mesmo período do ano passado. Em resposta, as ações do banco apresentam alta de 2,54% no pregão.
A AmBev (AMBV4) também fica em destaque com performance de crescimento. O lucro da empresa aumentou 34,1% na base de comparação anual, alcançando R$ 1,37 bilhão. No mesmo sentido, a Cesp (CESP6) reportou um avanço de 632% no lucro líquido, que atingiu R$ 714 milhões entre abril e junho deste ano. Os papéis da fabricante de bebidas caem 0,45%, enquanto os da elétrica sobem 1,21% na sessão.
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Outra empresa que ganha as manchetes é a JBS Friboi (JBSS3), maior produtora e exportadora de carne bovina do mundo, que reverteu o prejuízo líquido de R$ 364,4 milhões registrado em 2008, contabilizando um lucro líquido de R$ 172,7 milhões no segundo trimestre de 2009. Os ativos do frigorífico respondem com alta de 3,15% nesta tarde.
Duratex e Satipel
As recém-unidas Duratex (DURA4) e Satipel (SATI3) anunciaram quedas de 40,7% e 88,4%, respectivamente, nos lucros do segundo trimestre.
Paralelamente, as empresas convocaram seus acionistas para uma assembleia a fim de aprovar a proposta de incorporação promovida pela Duratex. Caso tudo seja aprovado, a Duratex passará a deter 39,6% do conglomerado, enquanto os controladores da Satipel e outros acionistas ficarão com 17% e 43,4%, respectivamente. Em meio às referências, as ações das companhias sobem 1,87% e 0,20%, na mesma ordem.
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Eletrobrás
Por fim, a disputa judicial acerca do Empréstimo Compulsório da Eletrobrás (ELET3) não terminou bem para a estatal, com decisão desfavorável do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou que a empresa terá de arcar com a correção monetária dos pedidos de devolução de empréstimos compulsórios feitos por clientes da estatal entre 1987 e 1993.
A Eletrobrás, cujos papéis ordinários registram leve queda de 0,11% nesta tarde, informou que irá recorrer da decisão.