Publicidade
SÃO PAULO – O mercado inteiro olha para o Ibovespa e para as mudanças na carteira dele, que é o principal benchmark de ações do mercado brasileiro. No entanto, em dia de rebalanceamento da carteira, não é só ele que muda. O IBrX 50, índice que acompanha o desempenho médio das cotações dos 50 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado brasileiro retirou de sua carteira a holding Bradespar (BRAP4) e a produtora de cosméticos Natura (NATU3). As duas foram substituídas por Energias do Brasil (ENBR3) e Rumo (RUMO3).
Já no índice IBrX 100 saiu Linx (LINX3) e entraram Alpargatas (ALPA4), Fleury (FLRY3) e Metal Leve (LEVE3) saíram.
Por que olhar para as mudanças do IBrX
As mudanças promovidas tanto no Ibovespa quanto nos IBrX 50 e 100 podem resultar em fortes movimentos de alta no preço destas ações que entraram nos índices ou de queda nos papéis que saíram das carteiras teóricas. Isso ocorre pelo alto montante de capital aplicado em fundos de investimentos que possuem como objetivo acompanhar ou superar estes benchmarks do mercado. Segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), havia até o dia 26 de março um total de R$ 16,851 bilhões distribuídos nos patrimônios de fundos Ativos (cujo objetivo é superar a performance dos índices) e Passivos (objetivo de acompanhar os índices).