Mercados internacionais operam em alta, esperando mais resultados corporativos

No dia, destaque para dados de inflação e confiança do consumidor nos EUA, além de balanços de grandes empresas

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SÃO PAULO – A agenda um pouco mais fraca de indicadores relevantes nos Estados Unidos, Europa e Ásia deve deixar as atenções focadas nos resultados corporativos norte-americanos. À espera dos dados, os mercados internacionais operam em alta neste início de sexta-feira (16).

Com alguns resultados de empresas norte-americanas já desapontando as estimativas – como exemplo o Google – os mercados devem ficar atentos aos balanços corporativos que estão previstos para esta sexta-feira.

Há pouco, o Bank of America divulgou lucro líquido de US$ 3,12 bilhões, ou US$ 0,28 por ação no segundo trimestre, desempenho abaixo do mesmo período do ano passado quando o banco teve ganhos de US$ 3,22 bilhões, ou US$ 0,33 por papel.

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Pelo mundo
Comentando a agenda de indicadores norte-americanos desta sexta-feira, o analista do UBS, Paul Donovan, fala que O CPI (índice de preços ao consumidor) norte-americano provavelmente não será o foco do dia.

“A confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan deve ser o ponto-chave para os mercados, com investidores preocupados com o menor crescimento da economia. Nós vemos um indicador mais fraco que o consenso, de 72,2 pontos”, comenta.

Na Europa, saiu mais cedo a primeira estimativa da balança comercial da região que marcou em maio um déficit de € 3,4 bilhões na Zona do Euro, contra superávit de € 2,2 bilhões em maio de 2009. Na comparação com abril as exportações subiram 1,6% e as importações aumentaram 4,2%, ambos com ajustes sazonais.

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Já na União Europeia, a balança comercial registrou déficit de € 15,1 bilhões, comparado ao déficit de € 7 bilhões em maio de 2009. Relacionando com os resultados de abril deste ano, o crescimento das exportações foi de 0,9% e das importações de 4,1%.

Na Ásia, destaque para declaração do ministro de Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, que alertou para a gravidade das contas públicas do país. E na China, o primeiro ministro, Wen Jiabao, disse que manterá estável sua política econômica no segundo semestre, sempre visando manter o equilíbrio do balanço inflacionário e crescimento econômico.

Por sua vez, no Brasil saiu há pouco o IGP-10 (Índice Geral de Preços), que marcou inflação de 0,05% em julho contra 1,30% em junho. Já o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) teve baixa de 0,13% na última semana ante uma deflação de 0,08% na medição anterior.