Bin Laden não estava no topo da “lista de riscos” do mercado, aponta analista

Estabilidade nos preços do ouro pode indicar que o evento deverá ter impacto limitado sobre os mercados financeiros

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SÃO PAULO – Embora a morte de Osama bin Laden traga algum alívio, a estabilidade nos preços do ouro indica que o evento deverá ter impacto limitado sobre os mercados financeiros, apontou o analista-chefe do Danske Bank, Arne Lohmann Rasmussen, nesta segunda-feira (2).

Entretanto, se a euforia dos norte-americanos logo depois do anúncio fosse uma medida do sentimento dos mercados, certamente o dia seria marcado por uma forte alta nos preços de ações e uma queda abrupta nos indicadores de risco e nervosismo.

Reação inicial
Não foi isso que aconteceu. Logo após o pronunciamento de Barack Obama, os primeiros movimentos nos contratos futuros sobre os índices de ações de Wall Street indicavam uma abertura positiva, com os contratos para o S&P 500 indicando uma alta de 0,7%. Há pouco menos de 3 horas da abertura dos mercados, a alta apontada pelo índice futuro é menor, de 0,6%.

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O movimento mais sensível é registrado pelo mercado de petróleo, cujo preço do barril WTI recua 2,2%, para US$ 111,42. Por sua vez, o preço do barril tipo brent recua 2,06%, atingindo US$ 123,30.

Impressão
“A reação do mercado para o fim do trauma nacional dos EUA de 10 anos foi de uma alívio modesto”, afirmou Rasmussen, que também destacou o efeito positivo da notícia sobre a trajetória do índice Nikkei, da bolsa de Tóquio.

“Entretanto, a estabilidade dos preços de ouro indicam que a morte de bin Laden não está no topo da agenda de risco do mercado no momento”, concluiu. Após uma leve queda, a onça do ouro volta a ser negociada a US$ 1557,20 – uma alta de 0,05%.

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