Futuros dos EUA avançam, apoiados em referências corporativas domésticas

Forte desempenho trimestral do JPMorgan e indicadores melhores que o esperado minimizam efeitos da crise fiscal europeia

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SÃO PAULO – Os principais contratos futuros sobre índices de ações dos EUA operam em alta na manhã desta quinta-feira (14), com olhares voltados para dados domésticos que reduzem os impactos da crise fiscal na periferia do euro.

Por um lado, o front europeu ainda representa um fator de pressão para Wall Street. Como novidade, surge a captação de € 5 bilhões pela Itália com a venda de títulos com vencimento entre 5 e 15 anos, tendo registrado aumento do juro exigido pelo mercado em virtude do aumento da percepção de risco de deterioração fiscal.

JPMorgan surpreende
Porém, investidores norte-americanos dão maior relevância à divulgação do desempenho surpreendente do JPMorgan Chase no segundo trimestre, que serve como uma referência de peso para a temporada de resultados que começa a ganhar ritmo, principalmente no momento em que o país busca solidificar sua recuperação.

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Entre maio e junho deste ano o lucro líquido do JPMorgan Chase cresceu 13% e bateu a projeção de consenso dos analistas, atingindo US$ 5,43 bilhões, levando as ações da companhia a opera em alta de 2,98% no pré-market de Wall Street.

Indicadores ajudam
Além disso, o pré-market norte-americano é impulsionado também por indicadores recém divulgados que registraram desempenho acima do esperado pelo mercado em diversos setores, com destaque para o Initial Claims, PPI e Retail Sales.

O desempenho do JPMorgan e a agenda de indicadores positiva é capaz inclusive de minimizar os efeitos negativos do anúncio feito pela Moody’s na última noite, quando colocou em revisão o rating norte-americano para possível downgrade.

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