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SÃO PAULO – O desempenho negativo da bolsa brasileira em 2011 pode ser um sinal para os investidores alavancarem as aplicações no mercado acionário, como aponta a enquete feita pelo Portal InfoMoney. Com a questão “dentro do contexto atual do mercado, a melhor alocação de carteira seria:”, os leitores elegeram com 32% dos votos os investimentos em ações como melhor alocação, acreditando que os papéis estão negociados na BM&F Bovespa estão baratos.
Em segundo lugar, 24,8% dos leitores escolheram investir em renda fixa para aproveitar os juros altos, totalizando 543 votos. Em sequência, os leitores optaram por equilibrar as aplicações entre renda fixa e o mercado de ações, registrando 24,5% dos votos. No total, foram contabilizados 2.188 votos, conforme a tabela a seguir:
Dentro do contexto atual do mercado, a melhor alocação de carteira seria: |
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Resposta | % | Votos |
Maioria no mercado de ações, que está barato |
32,5% | 711 |
Maioria em renda fixa, aproveitando os juros altos | 24,8% | 543 |
Equilíbrio entre renda fixa e ações | 24,5% | 536 |
Carteira equilibrada entre renda fixa e imóveis | 8,5% | 185 |
Renda fixa e fundos cambiais, pois o dólar deve subir | 4,3% | 93 |
Outra Composição | 3,2% | 70 |
Fundos multimercados, considerando os riscos atuais | 2,3% | 50 |
Fonte: Enquete InfoMoney realizada com 2.188 usuários; O resultado não tem valor de amostragem científica |
Bolsa está barata?
Após terminar 2010 praticamente no “zero a zero”, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, acumula perdas de 18,65% em 2011 – até o fechamento da última terça-feira (20) -, digerindo a fraca recuperação das principais economias do mundo, bem como os temores inflacionários da economia brasileira.
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Contudo, por conta dessa recente desvalorização, investidores acreditam que as ações brasileiras encontram-se em patamares atrativos. A forte sequência de queda dos principais índices das bolsas mundiais parece ser uma receita para a definição de um ponto de entrada no mercado de ações, alimentando a expectativa de retornos ainda maiores no longo prazo.