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SÃO PAULO – Em meio a fatores negativos como a crise europeia e o fraco desempenho da indústria nacional, o crescimento do setor de serviços brasileiro no primeiro trimestre deve ser o grande responsável pelo avanço do PIB (Produto Interno Bruto) doméstico no período, segundo avaliação da Rosenberg & Associados.
A consultoria estima um alta de 0,6% do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2012 na margem com ajuste sazonal, com um avanço de 1,4% frente o mesmo período de 2011. “Do lado da oferta, o PIB do primeiro trimestre deve mostrar crescimento não expressivo em agropecuária, contribuição negativa da indústria, compensado por um aumento mais acelerado em serviços”.
Já em relação à demanda, a R&A aponta que com a contribuição positiva do nível de desemprego – em seus menores patamares históricos – , junto com o expressivo avanço real de renda e massa salarial no Brasil, o consumo das famílias terá papel de destaque, enquanto o consumo do governo deve seguir estável. “A formação bruta de capital fixo deve decepcionar e o vazamento externo persiste, a exemplo dos últimos trimestres”, completa a consultoria.
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Perspectivas negativas no curto prazo
A R&A espera por uma retomada tímida da atividade, ao acreditar que os estímulos ao consumo terão impacto limitado. Segundo a consultoria, a melhora no panorama mundial, cenário pouco provável, seria crucial para uma retomada mais consistente.
As perspectivas para o curto prazo da R&A, entretanto, são de piora no curto prazo, de acordo com a visão do governo brasileiro. Desta forma, avalia que “se o crescimento da economia doméstica em 2012 for melhor que o magro resultado do ano passado, será um lucro total”.