Publicidade
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), usou hoje (27) sua conta no Twitter para criticar o acordo firmado com Cuba, em 2013, para o envio de profissionais cubanos para o programa Mais Médicos. Segundo ele, o acordo entre Brasil e Cuba “era pretexto para financiar a ditadura”.
Após o anúncio do Ministério da Saúde de Cuba sobre o fim do acordo, no último dia 14, foi aberto um edital para a substituição dos 8.517 cubanos que deverão deixar o Brasil. Bolsonaro comemorou o fato de mais de 96% das vagas terem recebido inscrições de profissionais.
“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do Mais Médicos por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros”, disse o presidente eleito, referindo-se às críticas que faz ao governo de Cuba e à exigência das autoridades cubanas de repasse de parte do salário dos médicos para o país.
Continua depois da publicidade
Em seguida, Bolsonaro criticou novamente o acordo firmado durante o governo da presidente Dilma Rousseff, há cinco anos. “Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo”, acrescentou.
Segundo o presidente eleito, o PT tinha um amplo plano de manutenção no poder. “Há outros acordos suspeitos claramente inviáveis que reforçam a ideia de que nosso país estava disfarçadamente servido de fonte de renda de partidos alinhados ideologicamente na América Latina. Não Mais.” Ele não detalhou suas suspeitas.
Seja sócio das melhores empresas da Bolsa: abra uma conta na XP e conte com assessoria especializada e gratuita