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SÃO PAULO – Em meio aos diversos problemas que a Petrobras (PETR3;PETR4) vêm enfrentando, o ex-presidente da gigante petrolífera, atual ministro do Planejamento da Bahia e candidato do PT (Partido dos Trabalhadores) à sucessão ao governo da Bahia, José Sérgio Gabrielli, minimizou a situação crítica passada pela companhia.
De acordo com o jornal “O Estado de São Paulo”, na chegada ao evento comemorativo dos dez anos do PT, Gabrielli afirmou que a companhia enfrenta um problema de curto prazo e que as críticas feitas à gestão não têm embasamento, sendo “mais espuma do que realidade”.
Segundo ele, a Petrobras passa por um problema de curto prazo, uma vez que “investe muito”. Assim, a teoria de que ela estaria descapitalizada é “uma falsa polêmica”, já que os problemas de caixa enfrentados ocorrem devido ao investimento feito para a ampliação da capacidade de refino, afirmou.
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O ex-presidente da Petro defendeu a construção de novas refinarias de modo a suprir os gargalos do setor de combustíveis no País, que é atender o crescimento da demanda por gasolina, diesel e óleos. Ele rebateu as críticas do mercado financeiro com relação às margens menores de investimento em refino sobre os de produção de petróleo.
“Companhia toma decisões corretas”
Segundo ele, a decisão da companhia é correta, mesmo que o mercado financeiro ache um problema, uma vez que o que dá mais lucro é o petróleo. “A Petrobras é uma petroleira, mas também é produtora de derivados e para isso precisa da refinaria”, afirmou.
Gabrielli defendeu ainda o reajuste dos preços de gasolina e diesel, mesmo com a posição contrária do governo. Vale ressaltar que, no final de janeiro, a petrolífera anunciou um aumento de 6,6% para os preços da gasolina e de 5,4% para o diesel nas refinarias, ajuste considerado baixo pelo mercado. Entretanto, de acordo com o ex-presidente, a política de preços de longo prazo é estabilizadora e cria, às vezes, problemas de caixa da empresa.