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WASHINGTON – O presidente norte-americano, Barack Obama, provavelmente terá de lidar com algumas deserções do Partido Democrata e convencer alguns republicanos a apoiar Lawrence Summers caso escolha o controverso ex-secretário do Tesouro como próximo chairman do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.
Summers, um dos mais importantes consultores econômicos de Obama durante a crise financeira, e a vice-chairman do Fed, Janet Yellen, são considerados os principais candidatos para substituir Ben Bernanke no cargo.
Qualquer indicado à chefia do Fed provavelmente enfrentará uma difícil campanha pela aprovação do Senado, onde o partido Democrata, de Obama, tem maioria.
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Muitos parlamentares estão insatisfeitos com as medidas sem precedentes adotadas pelo Fed para resgatar o sistema financeiro durante a crise de crédito de 2007-2009, e alguns acreditam que o banco central ultrapassou seus limites ao comprar dívida pública para diminuir os custos de financiamento. Esse sentimento pode agir contra qualquer um dos candidatos.
Ainda assim, pode ser mais fácil para Yellen, ex-presidente do Fed de San Francisco. A maioria dos senadores democratas já indicou que a apoiariam ou expressaram a portas fechadas confiança em suas habilidades.
Summers, que escreve uma coluna para a Reuters, atraiu a ira de dois democratas no comitê que precisará aprovar sua indicação. E um terceiro na bancada democrata no Senado enviou uma carta a Obama pedindo que ele escolha Yellen, colocando sobre o presidente o ônus de cortejar republicanos para alcançar o número necessário de votos, caso escolha Summers.
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“O presidente teria de usar mais capital político para conseguir esses votos”, disse o consultor econômico Phillip Swagel, do governo republicano de George W. Bush.