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SÃO PAULO – Pela primeira vez, o FBI admitiu que está investigando uma possível interferência da Rússia na eleição presidencial do ano passado. Em uma tensa audiência no Congresso, o diretor da Polícia Federal americana, James Comey, disse que “está investigando os esforços do governo russo para interferir na eleição presidencial de 2016”.
Ele disse que “isso inclui investigar a natureza dos laços entre indivíduos associados à campanha de Trump e o governo russo e se houve alguma coordenação entre a campanha e os esforços da Rússia”. Recentemente, a imprensa local afirmou que o FBI investigava a acusação de que a vitória de Trump sobre a democrata Hillary Clinton, em novembro, contou com a ajuda da Rússia.
Por outro lado, Comey negou que haja evidências que comprovem as recentes acusações de Trump contra o seu antecessor, Barack Obama, de ter grampeado a Trump Tower em Nova York. Enquanto ocorria a sessão, a Casa Branca afirmou que não há evidência de conluio entre o presidente e Moscou.
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As agências americanas de inteligência concluíram em janeiro que o presidente russo, Vladimir Putin, esteve por trás das tentativas de interferência. Mas não haviam comentado publicamente se estavam sendo examinados os laços entre os integrantes da campanha de Trump e funcionários russos.
O chefe da comissão, o deputado republicano Devin Nunes, iniciou a sessão, a primeira audiência pública sobre o tema, afirmando que este painel “não havia visto evidências até a data de que membros da campanha conspiraram com agentes russos”.