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SÃO PAULO – Após iniciar no campo positivo, o Ibovespa interverteu tendência e operava às 13h22 (horário de Brasília) em queda de 0,31%.
O início positivo do mercado refletiu a divulgação do indicador de vendas de imóveis usados nos EUA, que apresentou alta para 4,47 milhões de unidades no mês de julho. O mercado ainda aguarda por lá a publicação da ata do Fomc (Federal Open Market Committee), prevista para ás 15h00.
Já no velho continente, permanece a expectativa pelo encontro entre líderes europeus, prevista para a próxima quinta-feira. O Japão também segue no radar dos investidores, depois de mostrar um déficit de ¥ 517,4 bilhões na balança comercial em julho, pressionado pela queda nas exportações.
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Petrobras descobre petróleo de qualidade na Bacia de Santos
No front corporativo, a Petrobras (PETR3; R$ 22,17, +0,18%; PETR4, R$ 21,26, +0,09%) comunicou na véspera a descoberta de petróleo de boa qualidade no quarto poço perfurado na área de cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. O novo poço, denominado 3-BRSA-1053-RJS e informalmente conhecido como Franco SW, está em uma profundidade de 2.024 metros.
Também na véspera, a Petrobras desistiu de comprar um terreno no centro do Rio de Janeiro que serviria para a ampliação da sua atual sede, por contenção de custos. A compra seria uma das maiores transações do mercado imobiliário do Rio, já que o terreno estava à venda por R$ 336 milhões.
CVM absolve acusados em compra da Suzano pela Petrobras
Ainda envolvendo a petrolífera, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) decidiu na última terça-feira absolver todos os 20 acusados de utilizar informação privilegiada na negociação da compra da Suzano Petroquímica pela Petrobras. O colegiado da Comissão, incluindo a relatora do caso e diretora da CVM, Luciana Dias, absolveu os acusados por falta de prova.
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Regras mais rígidas para concessões
No setor de energia, as ações da Cesp (CESP6, R$ 36,29, -1,59%) registram queda no pregão. Na véspera, o banco Safra se mostrou menos otimista em relação ao resultado do processo de renovação de concessões, sendo que as empresas mais afetadas seriam a Eletrobras (ELET3, R$ 15,55, +0,19%; ELET6, R$ 20,83, +0,19%), Cesp e Transmissão Paulista (TRPL4, R$ 57,15, -0,58%).
Em reunião com o banco, o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Julião Coelho, mencionou que o governo deve aceitar que apenas despesas operacionais, abaixo de R$20 por megawatt/hora para a maioria das companhias geradoras, sejam repassadas para as tarifas durante a proposta de renovação de concessão.
Nessas condições, tanto as companhias de geração quanto as de transmissão devem gerar Ebitda (geração operacional de caixa) zero em ativos que vão sofrer os efeitos da proposta de renovação de concessão. “Isso significa que as tarifas da Cesp poderiam cair para R$30 por MWh e a receita anual da Transmissão Paulista poderia cair mais de 50% em 2013”, explica.
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Ações de papel e celulose sobem forte
No sentido oposto, as ações de empresas de papel e celulos e sobem forte em meio às expectativas de que o governo anuncie medidas de incentivo para o setor em breve, disseram operadores. Por volta da 13h20 (horário de Brasília) as ações ordinárias da Fibria (FIBR3, R$ 16,65, +3,10%) e da Suzano (SUZB5, R$ 4,63, +4,47%) subiam mais de 3%.
Dilma estuda pacote para portos e aeroportos
A presidente Dilma Rousseff está trabalhando para fechar o pacote de infraestrutura direcionado a portos e aeroportos, a exemplo do pacote lançado na última semana voltado a rodovias e ferrovias, afirmou na véspera a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Neoenergia quer participar do leilão A-5
Já a Neoenergia – controladora de Coelba (CEEB3, R$ 50,00, +1,52%) – quer participar do leilão de energia A-5, marcado para outubro deste ano, na disputa pela concessão de grandes hidrelétricas, disse o diretor financeiro da empresa, Erik Breyer, nesta quarta-feira.
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“A gente continua na nossa estratégia de investir pesado em geração. Vamos participar dos próximos leilões”, disse o diretor ao acrescentar que a empresa não está focada apenas no investimento em geração hidráulica, mas é mais competitiva nessa fonte.
Victor Adler reduz participação na Eternit
Enquanto isso, o investidor Victor Adler reduziu para 4,42% a sua participação acionária na Eternit (ETER3, R$ 10,82, -1,64%), em uma operação de empréstimo de ações realizada em 10 de agosto. O investidor detinha 6,70% de participação acionária na companhia, conforme consta no site da BM&FBovespa, ao final de junho.
Triângulo do Sol entra com pedido de companhia aberta
Por fim, a concessionária de rodovias Triângulo do Sol, controlada pelo grupo italiano Atlantia, entrou na última terça-feira (21) com pedido de registro de companhia aberta na CVM (Comissão de Valores Imobiliários). Segundo o jornal Valor Econômico apurou, a empresa está preparando uma oferta de debêntures, mas nenhum executivo da companhia ainda foi encontrado para esclarecer o assunto.