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SÃO PAULO – O Ministério Público denunciou 11 brasileiros por uma suposta formação de organização criminosa e promoção do Estado Islâmico no país. Segundo os investigadores, houve uma tentativa de recrutar apoiadores, discussões sobre atentados no Brasil e planos para formar uma célula nacional do EI. As informações foram dadas pelo jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira (17).
De acordo com a publicação, cinco dos envolvidos também respondem pelo crime de corrupção de menores. A denúncia, resultado da sigilosa Operação Átila, deflagrada pela Polícia Federal em março, tem como base conversas mantidas em aplicativos de mensagem e redes sociais, interceptadas pela Polícia Federal. Ao menos sete pessoas foram detidas desde outubro e outras deram depoimento após condução coercitiva.
As investigações começaram em novembro de 2016, após a divisão antiterrorismo da PF receber da Guarda Civil da Espanha um documento com números de telefones brasileiros que estavam em grupos de WhatsApp suspeitos de “promover, organizar e integrar” o Estado Islâmico.
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Uma dessas comunidades virtuais, intitulada “Estado do Califado no Brasil”, foi criada para promover atividades terroristas e discutir a criação de uma célula no Brasil.
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