Safra é denunciado por negociar propina na Zelotes

Acionista majoritário do Grupo Safra é acusado de negociar R$ 15,3 milhões de propina com servidores da Receita

Marcos Mortari

Brother of late billionaire Edmond Safra, Joseph Safra, arrives at Monaco's courthouse, Friday Nov. 22, 2002, for the trial of  American nurse Ted Maher. Maher, charged in the arson death of his employer Edmond Safra on Dec. 3, 1999, and going on trial since Nov. 21, defended himself on Friday, saying he never expected the fire he started in a small wastebasket in Safra's luxury Monaco penthouse to rage out of control. (AP Photo/Lionel Cironneau)
Brother of late billionaire Edmond Safra, Joseph Safra, arrives at Monaco's courthouse, Friday Nov. 22, 2002, for the trial of American nurse Ted Maher. Maher, charged in the arson death of his employer Edmond Safra on Dec. 3, 1999, and going on trial since Nov. 21, defended himself on Friday, saying he never expected the fire he started in a small wastebasket in Safra's luxury Monaco penthouse to rage out of control. (AP Photo/Lionel Cironneau)

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SÃO PAULO – Acionista majoritário do Grupo Safra, o empresário Joseph Safra foi denunciado pela Procuradoria da República no Distrito Federal junto com o ex-diretor do banco, Inácio Puga, acusado de negociar R$ 15,3 milhões de propina. Eles teriam pago a a dois servidores da Receita Federal para atuarem em favor do Grupo Safra no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). 

A peça de denúncia foi elaborada com base em informações obtidas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Zelotes. Um dos braços da empresa de Safra, a JS Administração de Recursos, aparece em três processos que envolvem cobranças de multas da receita no valor de R$ 1,8 bilhão.

“Joseph Yacoub Safra, corruptor, é presidente do Grupo Safra, maior acionista e representante da maioria do capital social da empresa, como demonstra a ata da Assembleia Geral Extraordinária de 07/02/2014 (cópia anexa), publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo/SP em 04/04/2014. Embora os atos de corrupção tenham sido tratados direta e pessoalmente por João Inácio Puga, restou demonstrado, em pelo menos três oportunidades, que PUGA, que não era sócio do Safra, não tomava efetivamente as decisões, pois se reportou ao pessoal (alguém superior), que é Josehph Safra”, diz a denúncia.

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Em nota de resposta à Bloomberg, o Grupo Safra disse que nenhum de seus empregados jamais ofereceu qualquer vantagem a oficiais do governo e que o acionista majoritário não recebeu nenhum benefício do Carf.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.