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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será ouvido pela Justiça Federal de Brasília como testemunha do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, um dos presos na Operação Zelotes. Além do petista, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda Dyogo Oliveira e o ex-ministro Gilberto Carvalho também foram convocados.
APS é acusado de envolvimento na venda de medidas provisórias em benefício do setor automotivo. A Zelotes apura também um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão responsável por julgar recursos a multas aplicadas pela Receita Federal. O filho de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, também é investigado.
O depoimento de Lula, solicitado pela defesa de APS e autorizado pelo juiz Vallisney Oliveira, 10ª Vara Federal, em Brasília, foi marcado para o próximo dia 25 de janeiro. A inclusão do nome do ex-presidente faz parte da estratégia da defesa em ouvir o maior número possível de personagens envolvidos na suposta compra de medidas provisórias durante o governo do petista.
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Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o advogado de APS, Marcelo Leal afirmou que irá recorrer da decisão que vetou parte dos depoimentos pedidos pela defesa. “Meu cliente é acusado de cinco crimes, entre eles a suposta compra e venda de MPs. O filho do ex-presidente é apontado como beneficiário. Então, quero, sim, que sejam ouvidos o presidente Lula, o ex-ministro Gilberto Carvalho e líderes partidários que participaram das votações das MPs”, adiantou.
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