Folha: viúva de Eduardo Campos rejeita a ideia de ser candidata a vice na chapa de Marina

Desde a morte de Campos, Renata rejeita a ideia de ser vice mas, mesmo diante das negativas, alguns integrantes do PSB indicaram que o partido não se oporia se ela manifestasse interesse pela vaga

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Apesar de ser vista como uma unaminidade dentro do PSB, a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, indicou a dirigentes do partido que apoia a candidatura de Marina Silva, mas rejeita a ideia de assumir a chapa como vice, de acordo com a Folha de S. Paulo. O argumento é de que é ela precisa de mais tempo com a sua família. 

Ontem, o presidente do partido, Roberto Amaral, reuniu-se com Renata para pedir seu aval formal à candidatura de Marina. Ela respondeu que aprovava e que essa seria a vontade de seu marido. Desde a morte de Campos, Renata rejeita a ideia de ser vice mas, mesmo diante das negativas, alguns integrantes do PSB indicaram que o partido não se oporia se ela manifestasse interesse pela vaga. 

Ontem, a viúva de Eduardo Campos fez seu primeiro discurso após a morte de Eduardo Campos e destacou que participará da campanha eleitoral. “Como participei minha vida toda de campanha, não será diferente nesta”, disse Renata ao agradecer o carinho que as pessoas tiveram com seu marido.

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Sobre seu engajamento, Renata ainda destacou que terá que “participar dos dois” na campanha. “Pode parecer que o nosso maior guerreiro não está na luta, mas seus sonhos estarão sempre vivos em nós”, disse. No discurso, a viúva ainda ressaltou o fato de estar em um evento de campanha. “Depois da tragédia, Sileno [Guedes, presidente do PSB-PE] me perguntou: ‘E agora?’. Eu disse: ‘Mantenha tudo como ele queria'”, disse Renata.

“Fica tranquilo, Dudu, teremos a sua coragem para mudar o Brasil. Não desistiremos do Brasil. É aqui que criaremos nossos filhos”, completou.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.