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SÃO PAULO – Hoje, as diversas possibilidades começaram a ser aventadas sobre a disputa presidencial dentro do PSB após a morte de Eduardo Campos, candidato à presidência pelo partido. As hipóteses de que Marina Silva, antes candidata a vice-presidência, seja agora a cabeça na chapa ganham forças. Porém, há diversas outras alternativas, levando em conta as divergências entre Marina Silva e o partido.
Por um lado, boa parte da ala do partido manifesta o seu apoio à Marina Silva, mas cobra que ela mantenha os acordos regionais. Marina é contra acertos do PSB com os tucanos em estados como São Paulo e no Paraná, por considerá-los um obstáculo ao discurso da “nova política”, mas havia parado de fazer críticas públicas às alianças a pedido de Campos. Mas não vinha participando de eventos ao lado de Campos nesses estados. Os PPS e os partidos nanicos que apoiavam Campos já sinalizaram que dariam aval a Marina. O presidente do PPS, Roberto Freire, poderia até entrar como vice de Marina na chapa.
Outra hipótese é de que o PSB não lance ninguém e não apoie ninguém, algo com uma probabilidade bem remota de acontecer.