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A Avianca atualizou a lista de rotas afetadas com a devolução de aviões em meio à crise financeira da companhia aérea. Já são mais de 1.300 voos cancelados entre ontem, dia 19, e o domingo da próxima semana, 28 de abril.
Guarulhos, em São Paulo, Brasília e Galeão, no Rio de Janeiro, são os aeroportos mais prejudicados. Ao contrário, Congonhas, na capital paulista, e Santos Dumont, no Rio, parecem ser protegidos pela empresa e praticamente não têm cancelamentos.
De acordo com a lista atualizada, a Avianca cancelará 374 partidas e 372 pousos no aeroporto de Guarulhos até o próximo dia 28. O terminal paulista é o mais prejudicado no País. Em Brasília, foram suspensas 133 partidas e outras 133 chegadas. No Galeão, são 115 partidas e 117 pousos cancelados.
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Outros aeroportos brasileiros também foram prejudicados com cancelamento de voos da Avianca: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Confins (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Navegantes (SC), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES).
Nessa lista de aeroportos com voos cancelados, chama atenção o que ocorre com os terminais de Congonhas e Santos Dumont. No aeroporto central de São Paulo, só há previsão de três pousos e três decolagens canceladas até domingo da próxima semana. No caso do terminal no centro do Rio, não há nenhuma previsão de cancelamento. O quadro indica o esforço da empresa em proteger os serviços nos dois aeroportos mais concorridos do Brasil.
O cancelamento de mais de 1.300 voos ocorre em meio à crise financeira da Avianca que, após negociação com empresas de leasing, concordou em devolver amigavelmente mais 18 aviões diante da falta de pagamentos. As aeronaves serão entregues de forma escalonada a partir da próxima segunda-feira, 22.
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Desde o primeiro avião devolvido pela Avianca, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa adapte sua malha aérea com a proibição de vender bilhetes para as rotas afetadas.
Diante dessa crise da Avianca, os concorrentes travam uma grande disputa nos bastidores. Inicialmente, a Azul demonstrou interesse em comprar todos os ativos da aérea. Dias depois, Gol e Latam anunciaram acordo com os credores da Avianca para fatiamento e oferta em leilão de partes da aérea em dificuldade. Executivos da Azul acusam os dois concorrentes de agir contra o aumento da concorrência, especialmente em Congonhas, o aeroporto mais concorrido do Brasil.
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