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SÃO PAULO – “Isso não é turismo, é invasão” é uma das placas vistas durante protestos em Barcelona contrários ao enorme movimento turístico da região. Embora seja extremamente importante economicamente – corresponde a 17% do PIB -, a atividade turística tem incomodado moradores da cidade por motivos diversos.
Nesta sexta-feira, acontecem protestos na área à beira-mar da cidade, organizado por moradores locais. É uma das mais visitadas e repletas de hotéis e passeios.
A movimentação não parte só de cidadãos. Nesta quarta-feira, a gestão local impediu o uso de scooters elétricas e Segway Tours (veículos elétricos de duas rodas onde a pessoa fica de pé) em determinadas áreas da capital catalã. No início do ano, a prefeitura lançou o Plano Estratégico Para o Turismo 2020, que pretende controlar o número de visitantes através de limite de quartos em hotéis, moratória a novas construções e aumento de impostos, por exemplo (saiba mais).
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Há explicação para a revolta dos moradores. Aumento nos preços dos aluguéis, resultado de negócios como o Airbnb, faz parte dos fatores que dificultam a manutenção de um padrão de vida saudável: muitas pessoas são forçadas a se mudarem.
Em 2016, um recorde de 75 milhões de turistas entraram na cidade de 1.6 milhão de habitantes. Foram 10 milhões a mais que 2015, e um marco para o histórico de superlotação. A maior reclamação dos moradores é, justamente, o número de turistas.
Apenas controle
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O fim do turismo não seria positivo para Barcelona, e também não é o que a população pede. Diretamente, essa atividade econômica empresa 90.000 pessoas. O que a população que protesta hoje pede é que a entrada seja controlada.
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