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Líder no emplacamento de veículos elétricos no Brasil, a BYD está ampliando sua operação em diversas frentes. A empresa já investiu R$ 50 milhões em pesquisa e desenvolvimento desde quando começou a operar no país – um de seus principais focos tem sido o que chama de “tropicalização” dos módulos para atender com seus painéis fotovoltaicos os diferentes climas das regiões do Brasil. A empresa também estima entregar mais de 400 chassis de ônibus elétricos até o fim de 2024 e se prepara para inaugurar sua quarta fábrica no Brasil, que será em Camaçari, na Bahia, em 2025.
Fundada em 1995 pelo empresário chinês Wang Chuanfu, a BYD explodiu após ter vendido uma participação de 8% da empresa por parte do megainvestidor americano Warren Buffett. Nos últimos anos, seu faturamento global registrou alta expressiva: de 2021 para 2022 o montante saltou de US$ 33,9 bilhões para US$ 61,7 bilhões. No Brasil, a empresa comercializa sete modelos de automóveis, seis elétricos e um híbrido. Para conquistar o imaginário do consumidor e testar o potencial de vendas, a empresa também tem apostado em lojas pop-ups em alguns shopping centers pelo Brasil.
Questionado se a empresa seguirá uma tendência vista no mercado automotivo, de preconizar o investimento em modelos híbridos, o diretor institucional da empresa, Marcello Schneider, disse que há espaço para todos e que o mercado consumidor irá ditar os rumos da companhia. Ele revelou também que, apesar das diversas fontes de receita, o mercado automotivo é o principal filão da receita da companhia. “A BYD quer ser líder em todos os projetos, olhando para o mercado e fazendo essa composição. Naturalmente, pela composição do mercado brasileiro, o mercado de automóveis será o líder dentro da nossa receita, assim como já é”, afirmou.
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Schneider também acredita que a troca da matriz energética nos ônibus do transporte público em São Paulo impulsionará a adoção em outros estados também. “São Paulo é um indutor do processo. Tenho certeza que outros estados adotarão o modelo de subvenção que São Paulo tem feito”, disse. Ele citou que há projetos bem desenvolvidos para a eletrificação da frota em outras regiões, como Goiás, Mato Grosso, Pará e Paraná. “A partir da entrada de São Paulo, outros estados vão querer investir.” O tempo de vida de um ônibus elétrico, segundo Schneider, é ao menos o dobro se comparado com modelos a combustão. Atualmente, há 100 ônibus elétricos da companhia no Brasil.
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