Publicidade
Uma eventual combinação de negócios entre Vibra Energia e Eneva formaria uma companhia com Ebitda de R$ 7,6 bilhões, com margem de 4,4%, de acordo com dados proforma compilados pela agência de classificação de risco Fitch, que vê em uma possível fusão uma melhora no perfil de crédito da Eneva. A alavancagem financeira líquida ajustada combinada seria de 3,6 vezes o Ebitda, frente a 4,8 vezes da Eneva no mesmo comparativo. Vale lembrar que a Vibra negou a primeira investida, mas se mostrou aberta a seguir negociando.
Em relatório, a agência pontuou que uma eventual nova empresa traria mais robustez à avaliação da Eneva, uma vez que teria uma base de negócios significativamente maior e mais diversificada, além de contar com a incorporação do balanço da Vibra. A Eneva reportou R$ 3,6 bilhões e margem de 36,9% nos últimos 12 meses e, com parte de sua energia gerada contratada até 2027, a empresa tem cerca uma receita fixa de cerca de R$ 3,7 bilhões.
“A Fitch provavelmente passaria a avaliar a Eneva com base na Metodologia de Vínculo Entre Ratings de Controladoras e Subsidiárias. Assim, os ratings capturariam a visão da agência sobre incentivos legais, operacionais e estratégicos de suporte da Vibra em favor da Eneva”, escreveu a agência.