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SÃO PAULO – A remuneração média dos autônomos contratados pelos estabelecimentos não-optantes do Simples é maior do que o dos mesmos trabalhadores, contratados por empresas optantes do programa.
Para se ter uma idéia, em janeiro de 2002, esta diferença atingiu seu maior patamar, R$ 72,76, de acordo com o levantamento “Os efeitos do Simples na pequena empresa” divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na última quarta-feira (16).
Aumento maior nas optantes
Na época, a renda média dos autônomos contratados por estabelecimentos não-optantes do Simples era de R$ 589,60, contra R$ 516,84 dos trabalhadores de empresas optantes.
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Já em janeiro de 2005, quando a diferença nos rendimentos caiu para R$ 14,40, as médias eram de R$ 627,20 e R$ 612,80, respectivamente.
Desta maneira, é possível concluir que a remuneração dos trabalhadores autônomos de estabelecimentos optantes do Simples cresceu mais no período do que a dos empregados em locais que não optaram pelo programa.
Trabalho formal prevalece
Por fim, o Ipea ressalta que todos os estabelecimentos, optantes ou não do Simples, contavam com o trabalho por conta própria apenas de forma subsidiária, uma vez que havia entre 3 e 4 vezes mais empregados que autônomos nos locais.
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