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Tanto um assessor de investimentos quanto um private banker exercem serviços de auxílio a seus clientes para serem escolhidos os melhores ativos e os melhores momentos para investir. Mas qual a diferença entre essas duas funções? O que muda no escopo do trabalho?
Em comum os dois precisam ter grande conhecimento de questões técnicas do mercado financeiro, como saber quais as principais categorias de fundos de investimentos negociados, poder interpretar movimentos de mercado, além de comunicar seus conhecimentos de maneira clara para seus clientes.
Essa formação técnica sobre o mercado financeiro pode ser aprendida no curso “Carreira no Mercado Financeiro”, que trará aos alunos compreensão sobre a área para que a pessoa saia das aulas com o conhecimento completo de um assessor de investimentos.
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Através do conteúdo do curso, o futuro assessor de investimentos será capaz de introduzir seus clientes ao mundo dos investimentos. O trabalho de um assessor muitas vezes é de base, então ele é o responsável por introduzir o cliente às noções básicas do mercado financeiro que vão desde as classes dos ativos até o perfil do investidor.
O assessor de investimentos é o primeiro norte que um cliente toma em direção a uma vida sustentável como investidor.
Já um private banker tem seus clientes em um momento seguinte. Os clientes de um private banker já investem, conhecem os ativos, o mercado e sabem o quanto eles devem se expor. Diante disso, um private banker muitas vezes atua em decisões mais complexas, que podem fugir do escopo de um assessor de investimentos, como, por exemplo, ajudar na gestão patrimonial do cliente e até mesmo em questões sucessórias que podem exigir também conhecimentos jurídicos por parte do profissional.
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Para além do entendimento técnico, tanto um assessor de investimentos quanto um private banker precisam ter habilidades comerciais. É vital para pessoas que exercem essas funções serem comunicativas e claras nas suas falas, afinal eles são responsáveis por traduzir o mercado para clientes.
A busca por clientes deve ser sempre ativa já que a remuneração tanto dos assessores de investimentos quanto dos private bankers dependem das pessoas que eles auxiliam. Porém, é na carteira que se traça uma linha que difere os dois profissionais.
“Se tornar um private banker é uma evolução natural de um assessor de investimentos”, explica Karina Reis, private banker XP Arrow Capital.
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A transição de área
O tamanho da conta bancária importa e é isso que separa um assessor de investimentos para um private banker: enquanto o primeiro abraça diferentes perfis de clientes, um private banker busca apenas aqueles com um patrimônio acima de R$ 10 milhões, oferecendo serviços personalizados e mais focados.
Os assessores auxiliam na escolha de dos investimentos, mas os private bankers, vão além: eles tratam seus clientes de maneira ainda mais próxima, algo semelhante a um aconselhamento.
“Eu sou uma agente de solução financeira, só vou saber dos problemas dos meus clientes se estiver perto deles”, explica Karina. “Só tem um segredo para saber o que meu cliente precisa: proximidade. E não é proximidade via whatsapp. Você precisa ir além, não adianta fazer mais do mesmo”.
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Karina explica que essa intimidade é conquistada com pequenos gestos, como uma mensagem de feliz aniversário durante um final de semana ou mandar uma flor para o cliente ao saber que ele está passando por um momento difícil. “Você tem que entender a etapa que o cliente está vivendo,” diz.
Outro ponto importante para realizar a transição de carreira diz respeito à maneira de se portar com o cliente. Por tratar apenas de contas grandes, a tendência é que um private banker lide quase que majoritariamente com pessoas mais velhas, por isso, entender e saber falar a “língua” da geração é um ativo importante para a função.
“Para alcançar esse cliente você tem que dominar o speech para essa geração, então é preciso saber a forma de falar, saber se comportar em um almoço e se vestir de forma adequada – sim, o terno e gravata ainda é necessário. E não se deslumbre com os valores transacionados,” explica Karina.
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Mas como chegar nesses clientes, que traçam a linha divisória entre um assessor de investimento e um private banker?
“Não pare nunca, temos que estar sempre preparados. Não aceite o não, busque soluções, não seja uma pessoa que se limita a escutar o não de alguém. E busque formação constante” afirma Karina, que considera a reciclagem de conhecimento um dos fatores mais importantes para continuar sempre captando novas contas.
Ficou interessado em trabalhar como assessor de investimentos? Essa é a sua oportunidade. Inscreva-se já no curso gratuito “Carreira no Mercado Financeiro”.
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