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SÃO PAULO – Uma das maiores ameaças ao mercado de trabalho tradicional e a algumas profissões, a automação deve impactar 10 milhões de empregos nos próximos cinco a dez anos, aponta um estudo da consultoria CB Insights.
De acordo com a publicação, esse impacto é maior do que o causado pela crise de 2008, que, nos Estados Unidos, acabou com 8,7 milhões de empregos.
Os setores de serviços e logística são os mais ameaçados pela automação – incluindo profissões como garçons, cozinheiros, zeladores, faxineiros, vendedores de varejo, enfermeiros, trabalhadores de construção civil e até motoristas de caminhão.
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Esse será um reflexo da próxima evolução tecnologia, que “já está a caminho”. Ela consiste de redes de computadores avançadas que conseguem aprender, se adaptar e responder a situações. Diferente das primeira mudança da indústria tradicional, até passar a usar computadores, esta é uma mudança que acontecerá rapidamente.
Não deve ocorrer, entretanto, uma extinção total de empregos, mas sim uma mudança. “Alguns especialistas da indústria e fundadores de startup têm sido otimistas sobre os novos empregos que serão criados, permitindo que menos pessoas façam trabalhos perigosos e chatos. Entretanto, como esses empregos do futuro devem ser ainda não foi descoberto”, diz o estudo. “Com os empregos mundanos sendo automatizados, a competição do mercado para inteligência criativa e artes ficará maior. Habilidades em demanda incluirão storytelling, planejamento estratégico e design de produto”.
O estudo considerou dados do US Bureau of Labor Statistics (Escritório de Estatísticas de Trabalho dos EUA) para compilar uma lista de empregos que são essenciais para o mercado de trabalho e crescimento do país, para, então, determinar qual o risco que eles sofrem.
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