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(Bloomberg) — Com aviões particulares e diversas casas, os megarricos do mundo são as pessoas que mais viajam.
No entanto, cerca de metade dessa população de elite tem suas residências principais em um grupo composto por apenas 10 cidades, de acordo com o 2019 Wealth Report da Knight Frank, que cita Londres, Tóquio e Cingapura como lar da maioria das pessoas com uma fortuna de pelo menos US$ 30 milhões. Embora os EUA sejam a maior economia do mundo, Nova York é a única cidade do país entre as 10 primeiras do ranking feito pela corretora de imóveis.
Os dados destacam a concentração dos ultrarricos que moram nas maiores metrópoles. Oportunidades de negócios, desejos relativos ao estilo de vida, hospitais e infraestrutura de transporte são fatores que levam os super-ricos a esbanjar em casas nas grandes cidades.
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Isso é especialmente aplicável a Londres – o centro político e financeiro do Reino Unido e o maior centro de riqueza do planeta –, onde os estrangeiros que compram imóveis são criticados por provocar um aumento de preço. Entre os mais ricos de Londres há membros da bilionária família Rausing, dona da empresa de embalagens Tetra Laval, e o proprietário de terrenos em Chelsea, Charles Cadogan.
“Londres tem uma proposta única”, disse Liam Bailey, diretor global de pesquisa residencial da Knight Frank. “Nenhuma outra cidade se compara como um centro global para tantos setores diferentes.”
O mundo tinha quase 200.000 indivíduos ultrarricos no ano passado, de acordo com o estudo de riqueza da corretora, e mais de dois terços deles moravam na Ásia, na Europa e na América do Norte. A Europa é o maior centro regional dessa população no mundo, e o crescimento entre as economias asiáticas significa que o mundo terá mais de 20 milhões de pessoas com fortunas de pelo menos US$ 1 milhão pela primeira vez neste ano.
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Uísque e carros
Por seu crescimento econômico, a Ásia se tornou a maior fonte de novos bilionários e aumentou os investimentos de luxo em todo o mundo. No ano passado, compradores da China e de Hong Kong representaram cerca de um quarto das compras de residências em Londres no valor de pelo menos 2 milhões de libras (US$ 2,6 milhões), segundo a Knight Frank, quase o dobro que dois anos antes.
Os ricos da região também aumentaram a demanda por itens colecionáveis de luxo, o que ajudou o Rare Whisky 100 Index, da corretora, a dar um salto de 40 por cento no ano passado.
A raridade e a proveniência também levaram as vendas de obras de arte e de carros antigos a atingir novos picos em 2018. Os destaques incluem o leilão de uma Ferrari 250 GTO modelo 1962, de US$ 48 milhões, e o lance de US$ 90,3 milhões por um quadro de David Hockney, a maior quantidade paga em leilão por uma obra de um artista vivo.
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“Os voos diretos entre Edimburgo e Pequim apontam para o crescimento do uísque como uma classe de ativos”, disse Bailey em referência às rotas lançadas no ano passado pela chinesa Hainan Airlines. “Os indivíduos ricos ainda desejam dedicar parte de suas carteiras a itens tangíveis.”
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