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SÃO PAULO – Com a intenção de complementar a renda, ou até de respirar novos ares, profissionais recorrem com frequência ao mundo do trabalho autônomo. Operar por conta própria, não ter chefe nem um horário a seguir satisfazem o ímpeto empreendedor dessas pessoas.
Uma das opções recorrentes é se tornar fornecedor de estabelecimentos comerciais, ao fazer artesanato, doces e outros produtos. Mas, sem cuidados e planejamento, este negócio poderá “cair por terra”, ainda mais se não cativar os novos clientes que serão responsáveis pelo sucesso nas vendas.
A chave do sucesso
O planejamento para as situações empreendedoras requer tempo. Não adianta conduzir os negócios, sem antes conhecer seu público e as necessidades.
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“Simule seus negócios antes de operar. Saiba sua capacidade de produção, quem são os fornecedores, quanto irá gastar e cobrar, e o número mínimo de unidades vendidas que cobrirão esses custos”, afirma o consultor de Marketing do Sebrae, Wlamir Bello.
Em sua avaliação, além do trabalho de pesquisa, o profissional deve contar com um bom fundo de caixa para as despesas futuras.
Regras
Bello enumerou algumas dicas que, segundo ele, trarão “bons frutos” se forem seguidas à risca. Além da disponibilidade, o autônomo deve ter foco sobre o produto que irá comercializar. Confira abaixo:
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- Agregar valor ao cliente: o profissional autônomo que fabrica chocolate em casa, por exemplo, deve apresentar uma característica artesanal, que se diferencie dos outros. O ideal é deixar o seu produto de forma que ele se torne único.
“A concorrência hoje não é mais entre vizinho, mas sim no segmento todo. Um grande fornecedor detém uma marca expressiva por trás, o que não acontece com o profissional autônomo”, explica. - Diferenciar na fabricação: a tendência global é a produção em grande escala. É aí que o profissional terá de se diferenciar. Ao fabricar em pequena escala, o autônomo poderá ter uma melhor qualidade de seus produtos.
“Siga as regras do segmento que você irá seguir. A partir do momento que você produz de maneira artesanal, o produto será diferente do concorrente industrializado. Capriche no modelo de serviço, entrega e embalagem, pois é isso que o cliente gosta”. - O melhor atendimento: em um grande estabelecimento, você tem de marcar hora ou pedir muito para ser atendido conforme suas expectativas.
Se você fabrica uma camiseta com estampa X, mas os seus clientes preferem a Y, mude. Obtenha o máximo de informações sobre a sua área de atuação. Pergunte sempre para os seus clientes a opinião deles em relação ao seu produto. A questão é “entender e atender” bem. - Planejamento:
enquanto você produz, não se esqueça de estabelecer e calcular metas. Qual é o minimo que eu preciso entregar para um cliente? Qual o tamanho da minha produção? Como farei as entregas? Quais períodos o meu produto será mais solicitado? Sem um planejamento detalhado, o negócio corre o risco de não atrair mais consumidores, perder os atuais e gerar despesas.
A informação no pós-venda
Bello ressalta a importância da pesquisa de campo para a continuidade do sucesso do negócio. Para ele, é obrigatória a manutenção dos contatos com os clientes, na intenção de avaliar as novas tendências do mercado.
“O que é bom hoje, amanhã pode não ser mais. As empresas que têm sucesso são aquelas que estão em constante mudança, sempre de acordo com as tendências de mercado. O correto não é empurrar mercadoria, mas sim atender a necessidade dos consumidores”, finaliza o consultor.
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