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A maioria não aprende até que se torne adulto e aprenda com os resultados de seu próprio sucesso ou fracasso financeiro.
Infelizmente, vemos que ainda são pouquíssimas as escolas pelo país que transmitem conteúdo financeiro efetivo às crianças e jovens e esperar que os pais adotem um novo modelo e hábito para tentar educar seus filhos é ainda mais difícil.
Tipicamente, as habilidades dos pais em gerenciarem o dinheiro são frequentemente aquilo que tiveram que aprender e estão longe do que desejam para seus filhos ou, ainda, nossas finanças são tão complexas que a forma como lidamos com ela não significa muito para uma criança.
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Além do mais, hoje em dia, as crianças e jovens gastam mais dinheiro e desenvolvem estilos financeiros muito mais cedo do que antes e, antes que se perceba as crianças acabam desenvolvendo maus hábitos financeiros que podem segui-los pela vida inteira.
De fato, a maioria dos pais não lida com as questões de gerenciamento de dinheiro de seus filhos até que as crianças se tornem adultas e o ponto é que estes problemas poderão se transformar em um alto custo emocional.
Ao final, o tempo inteiro os filhos proporcionam aos pais a melhor oportunidade para encorajá-los com hábitos financeiros saudáveis (já escrevi sobre como nossos filhos são excelentes vendedores nesse blog) e evitar problemas emocionais futuros em suas vidas, caso essa área do comportamento financeiro seja negligenciada.
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O único meio das crianças aprenderem a gerenciar dinheiro é através da experimentação e orientação que nós, pais, podemos dar a eles. Em outras palavras, as crianças aprendem por acerto e erro e por modelos, exatamente como todos nós. E se nós, pais, não pudermos ensiná-las enquanto são crianças, o preço por cometer erros na vida adulta poderá ser alto em termos de dinheiro e relacionamentos.
O que fazer?
Obviamente, cabe a cada família decidir se deseja dar início à educação financeira de seus filhos, utilizando o único instrumento que os levará ao autoconhecimento sobre a forma como administram suas finanças pessoais: receber dinheiro regularmente.
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Definitivamente, e como já dizia Lord Kelvin: “Aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar.” Como é possível aprender a gerenciar dinheiro sem dinheiro?
Eis alguns motivos pelos quais as crianças precisam de uma mesada:
1) Receber uma quantia de dinheiro de forma regular é o único meio que as crianças aprendem a gerenciar dinheiro.
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2)Aprender a errar, enquanto se trata de uma pequena quantia de dinheiro.
3) Conhecer os limites do recurso disponível, mas também aprender a enxergar as melhores oportunidades para utilização do recurso, já que essa visão acaba levando as crianças:
– A pensarem sobre qual o valor das coisas.
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– A realizarem as melhores escolhas entre as tantas coisas que elas desejam ter, mas principalmente,
– Darem o valor devido às coisas que comprarem quando utilizam seu próprio dinheiro, já que a relação “barato-caro-barato” depende do quanto cada um deseja uma determinada coisa. um sanduíche pode parecer ser caro para aquele que não o deseja, mas barato para aquele que o quer de fato.
Para saber o real valor das coisas é preciso ter uma renda, um dinheiro. Imagine-se sem dinheiro…tudo parece ser inatingível.
O valor?
Nunca deve ser tão baixo a ponto da criança se sentir excluída do grupo social que ela faz parte e nem tão alto a ponto de não possibilitar que ela se planeje para conquistar seus objetivos.
Lembre-se que a proposta de iniciar a entrega de uma quantia mensal de dinheiro às crianças e jovens é unicamente oferecer a eles uma oportunidade de aprendizagem sobre como gerenciar o dinheiro através de acerto e erro, através da orientação dos pais.
Quem ama também educa financeiramente.