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SÃO PAULO – Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula, confirmou presença no protesto deste dia 16 de agosto, mas não pelo mesmo motivo que a maioria das pessoas que estarão lá. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Marcondes disse que quer “sentir o tom das ruas” e ver se é mesmo uma manifestação democrática ou se há alguma “iniciativa golpista”.
Isso significa que ele passará o domingo circulando pela Avenida Paulista e região antes de ir a Ato promovido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pelo sindicato dos Metalúrgicos do ABC no próprio Instituto Lula.
“Acho legítimo o direito de se manifestar e quero sentir as palavras de ordem que vão levar às ruas, o clima. Os grupos são muito diferentes, vamos tentar entender o que está acontecendo. Depois, irei para a confraternização no Instituto”, afirmou.
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Marcondes afirmou à Folha que não tem receio de ser agredido caso seja reconhecido pelos manifestantes, já que acredita que a manifestação seja baseada em princípios democráticos. Sua iniciativa vem do fato de que mesmo monitorando os protestos anti-PT pelas redes sociais, ainda não é possível ter ideia da dimensão dos atos sem estar lá pessoalmente.