Superstição? História mostra que 30 de setembro é o pior dia Bolsa, pelo menos nos EUA

Não há como afirmar nada com essas informações, mas há quem goste de olhar para as estatísticas

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Como se diz no futebol: estatística não ganha jogo. Mesmo assim, há muita gente que gosta de acompanhar os dados históricos das partidas, e na Bolsa não é diferente. Não tem como afirmar que um pregão será bom ou ruim só por causa do histórico de negócios, mas mesmo assim tem investidor que sempre dá uma olhada nestas informações.

Para quem acompanha esses dados, é bom ficar esperto, historicamente o dia 30 de setembro tende a ser um dos piores pregões do ano. As informações tratam dos movimentos de Wall Street e o levamento foi feito pelo blog financeiro Bespoke. Desde 1945, o S&P 500 apresentou alta no último pregão de setembro em apenas 38% das ocasiões.

É impossível prever como será a sessão de amanhã só por conta destes dados. Mas não só o dia 30, o mês de setembro tende a ser um dos piores. Segundo o blogueiro Ryan Detrick as semanas 38, 39 e 40 do ano – que normalmente caem em setembro – tendem a ser as mais fracas, em dados compilados desde 1950.

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Apesar de toda a superstição, há quem consiga explicar (em parte, pelo menos) a queda da Bolsa no último dia de setembro. Isso porque além de ser o fim do mês, a data também marca o encerramento do terceiro trimestre. Em datas como essa é comum que os grandes fundos derrubem os preços das ações para conseguir realocarem seus investimentos para os últimos meses do ano conseguindo cotas com preços melhores.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.