Os empreendedores estão de olho no franchising

O sistema de franchising brasileiro já é visto por especialistas da área como benchmarking para outros países do mundo.

Lyana Bittencourt

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O brasileiro está ficando cada vez mais empreendedor. Um estudo recente do IBOPE mostrou que 76% da população no país gostaria de ter um negócio próprio. E esse desejo acontece em decorrência de vários motivos: por necessidade, pela perspectiva de uma renda melhor, pela aspiração à independência financeira ou mesmo como um plano B. Todo esse movimento tem contribuído para atrair ainda mais empreendedores para o setor de franchising uma alternativa mais segura para o retorno do investimento e um modelo que tem se mostrado muito saudável para todas as partes.
O sistema de franchising brasileiro já é visto por especialistas da área como benchmarking para outros países do mundo. E esse sucesso tem sido alicerçado por uma tríade: o negócio em si, o suporte do franqueador e a capacidade operacional do franqueado. Há ainda, para as franquias ligadas ao varejo, outra questão crucial que é a escolha do ponto comercial. 
Para que uma empresa entre no sistema de franquias, o primeiro passo que ela dá é desenvolver o planejamento estratégico para avaliar a franqueabilidade da marca. E assim, entender seus diferenciais, o potencial de consumo de seus produtos ou serviços, bem como estudar a viabilidade financeira da operação, tanto sob o olhar do franqueador quanto do franqueado, garantindo que o negócio em si seja realmente sustentável. Contudo esse cenário por si só não assegura o sucesso de uma operação. Por trás de qualquer marca existem pessoas e são elas que farão a grande diferença na gestão do negócio.
O segundo pilar de sustentação do franchising é o suporte do franqueador. O modelo de gestão e sua excelência prática serão determinantes para a perenidade da marca. Desde a abertura de uma unidade, o franqueador precisa acompanhar, monitorar e incrementar os resultados nas unidades franqueadas. Uma boa rede oferece suporte de gestão, capacita seus franqueados, tem instrumentos jurídicos claros e completos, enfim, está presente no dia-a-dia da operação.
E por fim, a figura do franqueado vai compor a tríade de sustentação do modelo de franquias. O franqueado é um parceiro de valor que vai operar o negócio, estar atento ao cumprimento das metas de sua operação. É dele o papel de representar a marca em determinada localidade, zelando pelo seu marketing, suas vendas e pelo relacionamento com o cliente.
Quando essa tríade funciona de maneira sinérgica as redes geram mais resultados para franqueadores e franqueados, o mercado evolui e o sistema ganha força. Por isso, reafirmo que para os empreendedores que buscam bons negócios, investir no franchising – seja franqueando uma marca ou adquirindo um franquia – é sem dúvida um caminho muito promissor.

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