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No dia 18 de fevereiro, escrevi um artigo nesse blog intitulado “As duas commodities que devem dar alegria aos investidores em breve”, em que falei sobre o ouro e o urânio.
Os preços já começaram a se mover, embora ainda seja cedo demais para comemorar. O ouro, que na data acima era negociado a R$137,95 por grama, fechou na sexta-feira cotado a R$155,80, ou seja, com uma valorização de cerca de 13% no período.
A aplicação em ouro só perdeu no período para a valorização do dólar, que foi de 15,6%. Isso nos mostra a força de se hedgear uma posição com o metal precioso. Ele realmente cumpre a sua função de manter nosso poder de compra. Apesar da alta fenomenal da divisa americana esse ano contra todas as moedas, o metal conseguiu entregar os resultados desejados.
Interessante notar que as ações das mineradoras não seguiram a alta do ouro no ano passado. A commodity teve bom desempenho, mas as mineradoras não. Assim, acredito que elas devam “buscar” o valor perdido nesse tempo, entregando uma alta superior à do metal amarelo em 2018.
As ações normalmente se valorizam bem quando entregam bons resultados e isso não deverá ser difícil esse ano. Com o preço do ouro em alta e as expectativas para o setor extremamente baixas, talvez seja mais difícil não entregar bons resultados do que o contrário.
De agora até o final do ano, mantenho minha visão de investimento em ouro, mas dessa vez por meio de ações de mineradoras, e não no metal diretamente – acho que essas ações entregarão bons resultados e isso se refletirá nos preços de suas ações.
Para os mais arrojados, sugiro investir nas exploradoras microcaps – esse mar é extremamente difícil e perigoso de se navegar, existe muita fraude e, portanto, recomendo cuidado; esse tipo de investimento não é para todos. Para os mais conservadores, uma parcela dos recursos pode ser investida em ETFs que seguem o setor e/ou algumas mineradoras grandes e renomadas.